ENTREVISTA ALEXANDRE HOLTZ
11 de novembro, 2020
Um Professional de Golfe, filiou-se em 2004 na PGA do Brasil. Após três anos, em 2007, foi aprovado e licenciado para a categoria “PGA Professional Classe A” depois de frequentar o Programa de Capacitação da entidade. Ele agora trabalha nos EUA, na Don Law Golf Academy como treinador para adultos e infantil/júnior. Sentamos para conversar sobre sua carreira e jornada na indústria do golfe. É por isso que estamos aqui para entrevistá-lo e conhecer um pouco mais sobre esse grande profissional brasileiro que muito contribuí para o crescimento e propagação do golfe no Brasil e no exterior. Estamos falando de Alexandre Holtz ex-Head Pro do Ipe Golf Clube de Ribeirão Preto-SP.
PGA do Brasil: Você poderia nos dizer há quantos anos você trabalha para o golfe?
Alexandre: Estou no golfe desde 1976 quando comecei como amador. São 18 anos trabalhando para o golfe considerando a data de meu ingresso na PGA do Brasil que aconteceu no ano de 2004.
PGA do Brasil: Como é um dia típico no seu trabalho?
Alexandre: Todos os dias de segunda a sexta-feira tipicamente em função das aulas e os alunos, organização do local e algumas horas lidando como o trabalho no escritório.
PGA do Brasil: O que te inspirou a se tornar Professional Golf e Coach de crianças?
Alexandre: Meu filho Gabriel Holtz! Ele foi minha verdadeira inspiração! Como profissional, comecei ensinar golfe a ele quando ele tinha apenas 2 anos de idade. Algo que se tornou rotina ao longo de quase 15 anos, que deu a ele vários prêmios e o título de melhor jogador do Brasil. Atualmente joga os torneios do Estado da Florida onde moramos, e, torneios da Don Law Golf Academy, uma das melhores Academias de Golfe para kids/junior nos Estados Unidos, os mesmos que são meus empregadores naquele país.
PGA do Brasil: Onde você concluiu sua certificação? Como essas experiências o prepararam para trabalhar em sua área?
Alexandre: Iniciei e terminei minha certificação nos estágios de capacitação e formação de profissionais do PGA do Brasil, realizados no PL Golf Club na cidade de Arujá-SP. Manifesto meus sinceros e orgulhosos agradecimentos por fazer parte do quadro de Profissionais do PGA Brasileiro. Ainda em tempo, a escola de profissionais da entidade me transmitiu e ensinou o necessário e importante para minha preparação, fortalecendo minha base de conhecimento me abrindo portas e me aproximando das vertentes do desenvolvimento, e, aqui estou.
PGA do Brasil: Qual foi a sua experiência favorita como PGA Golf Professional?
Alexandre: É muito difícil escolher uma experiência ao longo de todos esses anos. Tanto como ex-jogador, como profissional/Coach tive excelentes e memoráveis experiências. É fato, que ver meus alunos desenvolver o aprendizado do jogo de golfe e uma alegria ímpar. Como Head Profissional de um clube de golfe, é uma alegria constante ser o líder de uma equipe de profissionais de diversos setores e ver que os desafios e as tarefas diárias, são interpretados por todos com harmonia e se torna um trabalho de equipe. Não posso me furtar de mencionar que é sempre um privilégio além de uma vantagem ser um membro do PGA.
PGA do Brasil: Qual é o pior e o melhor período da temporada de golfe?
Alexandre: O período mais crítico, mesmo que exista os domes e Indoor que promovem os treinos individuais e aulas durante essa estação é sem dúvida o inverno. O melhor período também será sempre a primavera e o verão. Você pode treinar indoor, outdoor e ainda jogar no campo vestindo roupas leves e fazer outras atividades seja durante o dia ou durante a noite.
PGA do Brasil: O que você fez para se tornar um profissional conceituado e respeitado?
Alexandre: Acima de tudo, colocar amor no meu trabalho! Ser um bom ouvinte, escutar, escutar, escutar. Enriqueci meu vocabulário, meus conhecimentos. Aprendi sobre todas as áreas do golfe. Revezei meus conceitos, me torneio um membro da PGA do Brasil, respeitei as normas e diretrizes da entidade. Adquiri confiança em mim mesmo, acompanhei minhas atividades e comemorei as conquistas. Par ter respeito, devemos respeitar os nossos pares um verdadeiro. Se o seu desejo e ser um profissional de verdade, abrace, aperte as mãos, transmita os teus conhecimento de forma clara e objetiva. Isso fara que o teu conceito cresça e as pessoas venham ate você e não aos outros.
PGA do Brasil: De acordo com os resultados do seu filho, ele demonstra ter um grande potencial. Você poderia nos contar um pouco sobre ele?
Alexandre: Como Pai, não tenho dúvida que o Gabriele é o melhor do mundo! Como profissional/Coach estou certo de que ele terá todas as ferramentas para o seu desenvolvimento e alcançar seus objetivos. Sejam eles qual for. Como Pai e Coach, vemos ele no PGA Tour em um futuro bem próximo. Foi com esse propósito que nós como família, nos mudamos para os Estados Unidos. Gabriel possui um histórico de grandes conquistas desde seus 9 anos de idade. Trabalho árduo, com treinos e preparação, se misturam os momentos difíceis e felizes, frustrantes e surpreendentes; as conquistas e derrotas. Uma breve estatística dos últimos 6 meses, registra que ele participou de 22 torneios e terminou 4 vezes Top 1, e por 5 vezes Top 2. Sem dúvida os resultados acumulados do meu filho Gabriel da um demonstrativo de quem ele é como jogador e quem eu sou como profissional/Coach.
PGA do Brasil: Sua identificação profissional da PGA do Brasil foi bem aceita nos Estados Unidos?
Alexandre: Algo que se devemos considerar independente de qualquer comentário alheio e desinformado, que, o cartão do PGA do Brasil Sim, tem uma aceitação muito forte nos Estados Unidos. Os Americanos respeitam, aceitam e recebem com alegria os profissionais identificados com o Cartão do PGA do Brasil. Ser um profissional PGA é realmente um privilegio de poucos, um campo onde o reconhecimento e valor profissional é somente parte da grandeza que é o mundo do golfe.
PGA do Brasil: Na sua opinião, o PGA existe por causa do profissional ou o profissional existe por causa do PGA?
Alexandre: Com toda a certeza, a PGA existe porque os profissionais existem!
PGA do Brasil: Quais são seus planos para daqui a 5 anos?
Alexandre: Meu plano para os próximos 5 anos, é ajudar meu filho Gabriel alcançar seus objetivos e sonhos no golfe. Se o desejo dele é se preparar para jogar o Tour, vou estar apoiando de todas as formas para que ele alcance seus objetivos com total êxito. Da mesma forma, dar minha contribuição para o desenvolvimento do golfe no meu local de trabalho nos Estados Unidos, contribuir para melhorar os negócios da Academia e melhorar minhas atividades como profissional loca e internacional. Além disso, gostaria muito de poder contribuir para o desenvolvimento de novos profissionais no Brasil, fazendo parte do quadro de Profissionais/Palestrantes da PGA do Brasil/Brasil PGA nos cursos e workshops que a entidade organiza anualmente.
PGA do Brasil: Qual seria o melhor conselho que você daria a um profissional recém-formado no Brasil?
Alexandre: Seja um profissional de verdade. Valorize a PGA do Brasil e o que você aprendeu da entidade. Honre sua filiação e respeite a entidade, pois dela provem tua fonte de conhecimento e capacitação.
Além disso, demonstre a todo instante:
Paixão pelo golfe, honestidade e justiça, paciência e aprimore seu aprendizado.
Mantenha uma excelente apresentação individual, trabalhe duro e vista a personificação do profissionalismo.
Alexandre: Obrigado a PGA do Brasil pela oportunidade.
PGA do Brasil: Muito sucesso na tua nova empreitada Alexandre!
